quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Imunidade


Procurei-te em todos os rostos que vi,

Nunca concebendo que a cara que desejava há muito desaparecera,
Pouco segura de que alguma vez te tenha encontrado.
Enquanto as pessoas se seguiam numa espécie de espiral
Que permite observar o inicio e o fim e forma cíclica,
Entendi que nunca exististe!
Camuflavas-te em cada ser que se aproximava de mim
Deixando-me num estado ora de loucura, ora de prazer.
Em cada máscara que usaste identifico uma característica que te é inerente
Não sabendo como classificar.
Podias ser qualquer pessoa, mas decidiste ser tu!
Tarde percebi que não se prende quem se quer soltar…
Decidi deixar-te partir.
Passei a procurar algo que não te pertencesse
De forma a entender-te como imaginação.

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial