terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Morte

Quão infinitamente diminutos podemos parecer perante a imensidão da tua força! Como nos tornas frágeis e pequenos! Porque te cabe a ti o poder da decisão, se fui eu que vivi, se fui eu que lutei, se fui eu que me tornei ser porque decides tu quando me levar? Com que direitos tiras o chão às pessoas que querem saber!? Porque aproximas aquelas águias famintas que comem as carcaças dos que cá ficaram?
Tenho-te ódio porque nunca vens na hora certa e escolhes sempre o errado. Não fosse verdade isto que digo e outros terias levado, outros que te desafiam e merecem ter-te como parceira. Outros que sofrem e fazem sofrer. Fala morte, grita as tuas escolhas. Aparece e luta! Luta tu que és invencível com a tua fraqueza! Tu que és invencível porque não dás opção e porque te escondes. És fraca, mesquinha, velhaca! Porque te misturam com a justiça e a coragem? És covarde! E queres tirá-lo de mim.

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